terça-feira, 31 de agosto de 2010

IMUNOLOGIA


              O termo imunidade é derivado da palavra latina immunistas, que se refere à proteção contra processos legais que os senadores romanos tinham durante o seu mandato. Historicamente, imunidade significa proteção contra doenças, em particular contra doenças infecciosas. As células e moléculas responsáveis pela imunidade formam o sistema imunológico, e a sua resposta coletiva e coordenada à introdução de substâncias estranhas é chamada de resposta imunológica.
            A função fisiológica do sistema imunológico é a defesa contra microrganismos infecciosos, uma definição mais abrangente de imunidade seria uma reação a substancias estranhas, incluindo microrganismos e macromoléculas como proteínas e polissacarídeos, e a pequenas substâncias químicas que são reconhecidas como elementos estranhos, independentemente das conseqüências fisiológicas e patológicas de tal reação. A imunologia é o estudo da imunidade em sua acepção mais ampla, ou seja, dos eventos celulares e moleculares que ocorrem depois que o organismo encontra microrganismos e outras macromoléculas estranhas.

Referência: ABBAS K. ABUL; LICHTMAN; PILLAI SHIV. Imunologia Celular e Molecular. Editora Ltda Elsevier. RJ, 2008.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Resumo da Aula 20/08/2010

Órgãos do Sistema Imune

Os tecidos e órgãos do sistema imunológico podem ser classificados em primários e secundários. Os primeiros são os principais sítios de desenvolvimento dos linfócitos e os segundos fornecem o ambiente no qual os linfócitos podem interagir entre si, com células acessórias e com antígenos.


É nos órgãos chamados primários é o local em que os linfócitos se diferenciam a partir de células pluripotentes, proliferam e amadurecem em células funcionais e é neles que os linfócitos adquirem seu repertório antígeno-específicos, que permitem sua ação contra tais antígenos, com os quais os organismos se defrontam durante a vida. Neles ocorre ainda seleção das células para tolerância aos auto-antígenos (próprios do organismo), tornando-se capazes de reconhecer somente antígenos estranhos.São representados nos mamíferos pelo timo, onde amadurecem as células T, e pelo fígado e a medula óssea, nos quais amadurecem as células B. O fígado é o local de amadurecimento somente durante a vida fetal.


Os órgãos ditos secundários compreendem o baço, os linfonodos (também denominados nódulos linfáticos), as placas de Peyer, a medula óssea e as tonsilas. As células presentes nesses tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, migraram pela circulação e atingiram tais tecidos.

Fig. 0.1

Referência: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/imuno/orgaos.htm

 
Linfócitos: são as células de defesa mais importantes do sistema imune. (fig. 0.2)
            Existem os linfócitos T e B. Os linfócitos T são:
·        Linfócitos T helper (o mais importante, receptor CD4 mensageiro);
·        Linfócitos T supressor (modular a resposta imune);
·        Linfócitos T cototóxico (matam a células infectadas);
·        Linfócitos T de memória (responde mais rapidamente).


 Fig. 0.2 http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/01/imunidade.JPG

            Os linfócitos B são: marcadores de superfície a IgM, possuindo a função produção de anticorpos.
            Existem ouras células que são classificadas como células acessórias, que ajudam na defesa dos linfócitos T, sendo elas:
            Neutrófilos: são polimorfonucleares e fagocitárias. (fig. 0.3)


fIG. 0.3 http://ciencias3c.cvg.com.pt/images/neutrofilo.jpg

            Basófilos: possui receptores de membrana para a imunoglobina IgE, e liberam seus glândulos para o meio extracelular. (fig. 0.4)


Fig. 0.4 http://farm3.static.flickr.com/2352/2182121420_a907d50054.jpg

            Eosinófilos: participam da defesa contra os parasitas, libera conteúdo de seus glândulos, fagocitam complexo antígeno e apresentam corticoesteróides.
            Mastócitos: tem a função de armazenar mediadores químicos da inflamação. (fig. 0.5)


Fig. 0.5 http://www.sbimunologia.com.br/sbinarede/SBInarede57/ruffles2.jpg

            Monócitos: são os mastócitos quando presentes na corrente sanguínea.
            Macrófagos: são APCs, responsáveis de avisar ao organismo que à existência de um corpo estranho, através da interlucina I.
            Célula NK: o nome que se dá a esse blog apresenta pouca especificidade, produzem uma substância que mata todas as células, inclusive as boas, por isso chamadas de assassinas.


            Células dendríticas: são APCs, fazem a conexão da imunidade inata com a adquirida. (fig. 0.8)

Fig. 0.6 http://www.blogsida.com/wp-content/uploads/2008/12/t012921a.jpg