domingo, 24 de outubro de 2010

AULA 22/10/2010

Tolerância Imunológica

A tolerância imunológica é definida como não-responsividade a um antígeno, induzida pela esposição prévia a este antígeno. Quando linfócitos específicos encontram antígenos, o linfócito pode ser ativado, iniciando uma resposta imunológica a este antígeno, ou essas cpelulas podem ficar inativas ou ser eliminadas, levando á tolerância. Diferentes formas do mesmo antígeno podem induzir uma resposta imunológica ou tolerância. Antígenos que têm a capacidade de induzir tolerância são chamados de tolerógenos, ou antígenos tolerógenicos, para distingui-los dos imunógenos, que geram imunidade. Um único antígeno pode ser um imógeno ou um tolerógeno, dependendo de como ele seja reconhecido por linfócitos específicos. A tolerãncia aos antígenos próprios, também chamada de autotolerância, é uma propriedade fundamental do sistema imunológico normal.     

Tolerância central é o mecanismo através do qual as novas células T e células B tornam-se não reactivas em relação ao próprio indivíduo.
A tolerância central é distinta da tolerância periférica porque ocorre enquanto as células ainda estão presentes nos órgão linfáficos primários (timo e medula óssea), antes de serem exportadas para a periferia. A tolerância periférica é gerada depois das células atingirem a periferia. As células T reguladoras podem ser consideradas como mecanismos tanto central como periférico, já que podem geradas a partir de células T auto-reactivas no timo durante a diferenciação de células T, mas exercem a sua função de supressão imunológica na periferia ou em outras células T auto-reactivas.

Tolerância periférica é uma tolerância imunológica desenvolvida após as células T e B terem amadurecido e se movimentem para a periferia. As células são controladas através de mecanismo de tolerância periférica. Este incluem a supressão das células auto-reactivas por células T reguladoras e a geração de hiper-responsividade em linfócitos que encontram antigénios na ausência de sinais co-estimulatórios que acompanham a inflamação.

http://www.medwave.cl/medios/perspectivas/ACTASgrupoESCLEROSIS/CarcamoFigura2.


Referâncias: ABBAS K. ABUL; LICHTMAN; PILLAI SHIV. Imunologia Celular e Molecular. Editora Ltda Elsevier. RJ, 2008.


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